quinta-feira, 24 de março de 2016

Nós da Plus Sexy Ensaio Sensual estaremos coladinhas com nossas queridas amigas Quesedanis na Erótika Fair 2016, dias 01, 02 e 03 de abril!!!! Delicia!!!!


#Quesedanis, sem medidas para o prazer!



Nossas consagradas Coelhas Plus Size estão com tudo!!! Tem a estréia de novas personagens para a Erótika e desfiles de Lingerie para mulheres de curvas generosas Dani Hot e Dani Candy são a referência de sensualidade feminina.
Representantes do universo Plus Size, elas são a prova de que estar a cima do peso não impede ninguém de se amar, ser feliz e experimentar doses extra large de orgasmos e gargalhadas.
Dani Hot (interpretada por Daniela Cunha) representa a mulher
ousada e determinada e Dani Candy (Daniela Maggah) representa mulheres elegantes, românticas e sonhadoras.









Shows Erotika Fair 2016



Dia 01/04


Quem nunca teve um anjo bom dando conselhos e um

anjo endiabrado ao pé do ouvido?

Irreverentes, sensuais e performáticas Dani Hot e Dani

Candy serão as "AnGGels". Com muito bom humor

essas anjinhas tamanho GG darão um drible na baixa

estima que insiste assolar a sociedade com a "ditadura

da beleza"









Dia 02/04

Quer desabafar e não encontra ninguém que te ouça?

Levou um chifre ou tem problemas de ereção?

Dra. Candy está pronta para te atender junto com sua

enfermeira Hot Pahola que irá medicar a galera da

Erotika Fair.



Dia 03/04


Gozen, uma aventura broxante. 

Interpretando Delsa e Shana, as meninas 

farão a temperatura e outras coisas subirem na Erotika 2016.













Créditos das fotos - Equipe Plus Sexy: Flavia Angi & Keka Stelles
Make & Beauty : Leandro Mazetty



terça-feira, 22 de março de 2016


Depoimento da nossa gata Plus Sexy.............. Marlene







“Tanto fotógrafa quanto a produtora me deixaram
muito à vontade, estava me sentindo uma verdadeira estrela. Elas captaram a minha alma, a pessoa que eu realmente sou, me senti linda, importante....como se estivesse em minha própria casa!!!”(Marlene)


quinta-feira, 10 de março de 2016

Sabe quando você está lendo um livro ou vendo um filme e pensa:

“Ah... poderia ser eu nessa estória”

Agora isso é possível aqui na Plus Sexy!

Você me conta como quer, como você é ou imagina ser e eu transformo tudo num conto sob medida pra você. E para o pacote ficar completo juntamos a essa mistura um conjunto de 5 fotos suas feitas num estúdio como sua imaginação mandar!
Venha viver essa experiência, vai ser sensacional!
 
Lu Metal é uma ativista, feminista, romântica incurável que acredita num mundo onde todos sejam livres, e enquanto isso escreve estórias.
Vamos ao primeiro conto!
Aproveitem!!!!



Olhar de Fogo



Exausta, ela caminhava por uma vereda afastando-se um pouco da clareira onde estava seu grupo. A batalha sangrenta durou toda a noite, o cheiro doce do sangue que ainda cobria seu corpo a inebriava, estava tonta. Se sentou aos pés de um carvalho com o rosto sob as mãos, ofegante, precisava se acalmar, precisava deixar os deuses da guerra irem....

 Acordou sobressaltada, despertando mais uma vez do mesmo sonho, olhou em volta de si e demorou a reconhecer seus aposentos, recostou-se inspirando lentamente, fechando novamente os olhos, o sol deveria nascer em pouco tempo o que significava que ela tinha somente poucos instantes ainda na cama, seu corpo doía, já não estava mais acostumada a dormir em uma cama, inspirou longamente pensando em como sua vida tinha mudado no ultimo ano.



Ela, Cailean, nascida do casamento sagrado, Filha da terra, criada na casa do bosque sob os cuidados da grande Nina, a Velha, a sacerdotisa mais poderosa da região, sábia, sensata, severa e de uma perspicácia assustadora. Cresceu entre algumas liberdades rebeldes e a pressão do destino, construiu-se entre duvidas, ela sempre fora relutante quanto à sua missão como guardiã do bosque sagrado, sabendo que nunca teve escolha, era seu destino.

Um destino coberto de mistério e, mesmo com todas as certezas, nem a Velha sábia conseguiu prever onde ele a levaria:



_ O futuro não será fácil para você menina, mas você receberá sua recompensa, fique sempre atenta querida, sempre atenta à palavra da Deusa, sempre atenta aos sinais, confie na sua intuição e você encontrará.



As palavras ditas em seu ultimo encontro, quando ela, Cailean, assumira a liderança do grupo.  Sentia muita falta de seu aconselhamento, quando a deixou na cabana e seguiu seu destino ainda não sabia que nunca mais a veria, os deuses não nos testam por acaso, pensou relembrando todas as tramas do tempo que a levaram até ali, sorriu ao pensar naquele dia, nos sinais, em como tudo mudou...



O dia começou como mais um de todos os vividos naquelas épocas, o grupo seguia em sua peregrinação pelos lugares sagrados do bosque, a roda do ano os guiava para a clareira de Badb, era preciso chamar as deusas da guerra. A guerra estava próxima, o clima sombrio, as árvores sussurravam alertas todo o tempo, Cailean ia à frente, montada em seu cavalo negro, sua capa feita em um tecido pesado colorido de azul caia pelos ombros deixando a sua silueta ainda mais alta, os longos cabelos cacheados formavam uma aura dourada que refletia os raios do sol, uma figura poderosa, a aura da grande Deusa pairava sobre ela e ela guiava o bando pela trilha num estado de quase transe. Os poucos homens que as acompanhavam eram servos de uma linhagem muito antiga no serviço das guardiãs do Bosque, especialistas em descobrir as trilhas secretas pela floresta e em farejar inimigos de muito longe, iam como batedores para garantir a passagem das mulheres em direção à clareira sagrada quase despercebida de quaisquer forasteiros que estivessem perdidos por aquelas bandas, ou um soldado inimigo em busca de novos saques.



O grupo era de umas cem mulheres, guerreiras, sacerdotisas, protetoras da tradição antiga, subdividiam-se organizadas em torno da manutenção dos acampamentos e as celebrações durante o ano migrando pelo circulo no Bosque sagrado.

Nestes tempos duros o inimigo rondava e uma aura de terror girava em torno destas mulheres, vários rumores de homens que tentaram dominar as terras do bosque e foram enfeitiçados, mortos e tiveram seus pênis arrancados e expostos nas entradas da mata, próximo ás vilas.



Anne, estava sempre ao lado de Cailean,  bochechas rosadas cheias num rosto claro e redondo emoldurado por seu cabelo liso e escuro como a noite somados aos olhos azuis que brilhavam como duas estrelas,sempre estampando um sorriso que dava a ela um ar jovial e alegre. Ela garantia que tudo corresse organizado nos acampamentos, garantia que Cailean sempre tivesse o apoio necessário para a sua liderança, dentre conselhos, carinhos e ingredientes.



_Por favor, querida - disse Cailean para Anne enquanto desmontava de seu cavalo e tirava o pesado manto - peça para que montem minha tenda um pouco mais afastada do acampamento - o olhar insinuava que queria sua companhia à tarde, quando todas teriam uma folga antes da cerimônia noturna, Cailean falava muito com o olhar – Vou dar uma caminhada ao redor da clareira.



 Anne sorriu a olhando nos olhos, segurando o manto e as rédeas dos cavalos para levá-los ao lugar de pasto e descanso. Saiu falando com as outras, delegando as funções.

Cailean seguiu por entre as árvores procurando ervas, ou talvez uma passagem para o mundo das fadas que a tirasse dali.

Um estalo na mata. Ela virou rapidamente a cabeça. Ele estava paralisado, mal respirava.

Os olhares travados.

Um instante congelado no tempo.

Um homem alto, musculoso, cabelos escuros, barba curta, olhos negros e um ar de mistério, certamente havia se perdido na mata, parecia fugindo, seu semblante não era característico do povo antigo, tão pouco parecia ser do povo das vilas, de seu cinto pendia uma espada, um invasor! Ela lentamente levou a mão ao cabo de sua adaga na cintura. Ele não se moveu.

Olhares travados.

Aquele rosto, ela não sabia o que pensar direito, tinha plena certeza de já tê-lo visto e certeza absoluta de que nunca o vira em toda a sua vida, em outros momentos ele já estaria morto depois de todo esse tempo, ela estava imóvel, não conseguia sair daquele olhar, seu coração batia acelerado, imagens como que de lembranças muito antigas atravessavam sua mente, desejo, poder, ela não conseguia sair daquele olhar.

Um vento súbito jogou os cabelos sobre seus olhos, levantou as folhas secas do chão, trouxe um perfume de papoulas e levou o homem.

O toque de uma mão em seu ombro, ela gira com a adaga na mão e quase acerta o rosto de Anne que salta para trás assustada

_O que está acontecendo?

Cailean respirou fundo para se recuperar, guardou a adaga repassando toda a cena, teria sido uma visão? Não, ela tinha certeza que ele estava lá, ainda olhou em volta, tinha sumido, certamente seria capturado pelos homens guardiães, não precisaria preocupar ninguém com isso por enquanto, olhou para Anne que estava assustadíssima com os olhos arregalados à sua frente e se encheu de ternura, não conseguia imaginar como seria sua vida sem ela.

_Desculpe querida, as visões ficam mais fortes em épocas de guerra...

_A refeição está pronta Senhora, disse Anne com as bochechas ainda mais rosadas do susto.

_ Já te disse que não precisa me chamar de senhora quando estivermos a sós, Cailean se aproximava fazendo uma carícia em seu rosto

Anne desvia o olhar com uma certa timidez inclinando a cabeça e falando entre dentes

_É que não estamos tão à sós, senhora- disse olhando na direção do acampamento de onde já surgiam as outras garotas.

Cailean se afastou com um sorriso sarcástico nos lábios, Ela se divertia com essas situações, foi em direção as garotas

_Vamos comer meninas, vamos comer nossa ultima refeição antes da cerimônia da guerra, agora nos fartamos de pão, mel e cerveja, a noite o sangue de nossos inimigos será o alimento de Badb.

Um almoço farto, uma tarde lasciva, a concentração para o ritual, a clareira iluminada com várias fogueiras, o aroma dos coelhos assados, os baldes com seu sangue no altar, a presença da Deusa dominava seu corpo, os tambores marcando um compasso ritmado, as mulheres nuas em um circulo dançavam ao seu redor, os espíritos da floresta dançavam com elas, os tambores marcavam o ritmo, as mãos molhadas no sangue de coelho pintavam seu corpo, a deusa pedia mais, ela dançava ao redor do fogo, por entre as servas, todas dançavam, o fogo tremia, os tambores aceleram o ritmo, palavras proféticas saíam de sua boca, ecos dos espíritos antigos, uma força arrepiou sua nuca e a fez parar, olhares fixos na direção do grande carvalho à borda da clareira, O homem, nu, ereto, seu corpo torneado por músculos estava pintado de verde, galhos enfeitavam sua fronte, fogo saia por seus olhos.

O circulo de mulheres se abriu para que ele entrasse, ele agora dançava ao seu redor espalhando o sangue vermelho sobre seus seios e seu sexo, as mulheres seguiam também nessa roda agora cobrindo também o corpo do consorte.

Olhares travados, a pouca consciência que restava em sua mente o reconheceu, a cerimônia prosseguiu levando todos ao êxtase, sobre o altar o consorte a possuía, a deusa em seu estado Maximo gritava por sua boca, as mulheres em circulo também atingiam êxtases de prazer.



O alerta dos guardiães, o ataque, uma batalha sangrenta, seja pela proteção da cerimônia, seja por uma infelicidade dos atacantes, a batalha durou por toda a madrugada, muitas baixas no bando, derrota dos invasores, um amor, um reino.



Ela se levantou espreguiçando-se para ver se a dor saia, foi até o lavatório jogar uma água no rosto, olhou de relance o vestido que a aguardava, piscou, balançou a cabeça como que para se despertar, um arrepio a percorreu com o pensamento de que dentro de algumas horas se casaria e seria coroada como rainha.

A imagem daquele olhar no meio da mata de anos antes, a imagem daquele homem dos olhos de fogo possuído pelo deus da fertilidade a tomando no altar, a imagem do guerreiro que surge para salvar sua vida na batalha mais sangrenta da história. A descoberta de que ele era o rei, uma paixão fulminante. Um destino que se cumpre

Anne entrou no quarto silenciosamente.

_ mas olha só! Já de pé Senhora – disse mal contendo o riso irônico

Um abraço apertado cheio da amizade cúmplice que as unia por toda a vida, olhos cheios de lágrimas, um olhar que tornava as palavras desnecessárias.