quinta-feira, 30 de junho de 2016


Momentos

por Lu Metal

Um dia cheio, uma cabeça cheia, ela precisava de um momento, um tico de tempo que fosse para se encontrar, botar a cabeça na nuvem, pensar em nada, se sentir. Abre a ducha, o vapor começa a tomar conta do pequeno cômodo, aos poucos as preocupações vão ficando no canto do chão, assim como suas roupas.
A água quente do banho escorre lenta pelo seu corpo, seus olhos fechados, as mãos que deslizam na espuma, os poros abertos, sente os braços, as pernas, passa a mão pela bunda, sente o cu, passa pelas coxas, se arrepia toda, os dedos correm pelas dobrinhas crispadas de seu corpo, a respiração fica arfante quando a mão encontra a buceta, abrindo os lábios carnudos, a pele sensível, os pelos entrelaçando pelos dedos que suavemente tocam o grelo, um estremecimento lhe percorre o corpo, um calor que vem de dentro, a água quente que corre pela nuca, o azulejo gelado que apóia a testa, os movimentos que se intensificam, passando do suave passeio ao estímulo frenético, a mão que acaricia o peito, aperta os mamilos, um suspiro profundo, um gemido gostoso, a cabeça viajando em cenas tesudas, lembrando daquela cara de fome quando ele a olha com desejo, o olhar lascivo da colega, escutando de novo a voz que dizia baixinho no seu ouvido todas as safadezas que a enlouqueciam, sentindo o cheiro que seu corpo exala, que lembra o cheiro dele, misturado ao perfume do sabonete barato, ela sente com se voasse atravessando momentos de puro tesão, momentos de passado, momentos que nunca existiram, não importa, ela é a única que importa agora, ela e aquela água quente que a jogava dentro de seu próprio paraíso onde o gozo é garantido, seu corpo mole apoiado na parede, as pernas que bambeiam, aquele pau grande que não sai de sua memória, a ânsia que um dia beijou sua boca, chupou sua buceta, onde agora sua mão safada sabe encontrar os pontos que a fazem gemer mais alto, seus dedos sentem o canal vaginal espremendo, pulsando com o toque na parede aveludada, o dedão que estimula o clitóris, a baba que escorre da buceta preparando para o orgasmo que chega como uma descarga eletrizante. A mão não para, ela quer mais, precisa de mais um gozo, quer sentir, as pernas fraquejando, ela escorrendo pela parede do banheiro, geme mais alto, sente seu grelo pulsando, os dedos o apertam suavemente, o jato de água dá a sensação de uma língua, das melhores sensações que pode existir, uma língua quente e esperta que lambe e aperta, o segundo gozo é mais forte, seu corpo treme, o mundo deixa de existir.
O perfume suave do creme que espalha por todo o seu corpo quente, conservando a umidade, fazendo com que sinta cada pedacinho do seu corpo, cada toque gera pequenos choques, o prazer vai soltando seus músculos, revigorando sua pele, entrelaça os dedos pelos cabelos molhados, solta os cachos, balança a cabeça, as gotas respingam gelado naquele ambiente evaporado, a imagem embaçada no espelho, o reflexo de seu brilho.

Renovada se envolve no felpudo roupão, sai flutuando na lufada fresca do vento que entra pela janela, inspirando fundo, de olhos fechados 


Mais estórias da Lu Metal http://lumetalnoar.blogspot.com.br

Foto e Produção: Flavia Angi



terça-feira, 21 de junho de 2016


Mais um conto da Lu Metal..........




por Lu Metal





A festa acontecia no entorno de uma jacuzi que mais parecia uma piscina, tinha uma pista de

dança e um bar, bastante gente também, alguns poucos, como ele ainda vestidos, meio

tímidos, os outros mais descontraídos se jogavam na pista completamente nus.

Ele observava de um canto do bar, encostado no balcão, uma dose de whisky, um cigarro,

olhos passeando por todo o ambiente, a diversidade bonita dos corpos dançando, sempre foi

um admirador das formas do corpo humano, haviam atrativos em todas elas, os corpos roliços

cheios de texturas e carnes, as formas esguias, os músculos marcados delimitando caminhos,

as peles escuras e brilhantes, as rosadas, corpos lisos de uma graça quase adolescente, outros

peludos, adultos, lascivos, seios fartos, coxas grossas, bunda redonda, aquela dobrinha de

bunda um pouco caída que aparece por trás da buceta deixava ele de queixo caído, gostava de

um corpo maduro, mais disposto a aventuras.

Depois de algumas doses, alguns cigarros, de cuecas, arriscava uns passos de dança circulando

pela pista, sentindo o tesão que emanava daquele misto de cheiros, carícias e suores, a música

os jogava num embolado, a pista se transformava numa almôndega de gente se roçando, mãos

que se esparramavam pelos corpos, a volúpia tomando conta da cabeça, um pau crescendo

junto à bunda, peitos fartos que se enfiavam em sua boca, mãos negras e fortes o abraçando

pelas costas, uma boca carnuda e quente chupando seu pau, uma barba rala roçando o

pescoço, ele lambia uma buceta peluda que vibrava em sua língua, escorria um mel que ele

sorvia como quem chupa um favo, uma mão lhe puxa pelos cabelos, as mesmas que já

estavam brincando no seu corpo, um negro forte e musculoso apresentava seu pau, exitação

vencida pelo tesão que o invadia sentindo outra boca chupando suas bolas, o pau que pulsava

em sua boca em movimentos vigorosos, a água quente da jacuzi os envolvendo em bolhas, um

champagne gelado envolvendo a mente, um dedo entrando no cu, um espasmo de prazer, o

dedo dá lugar pro cacete, a cabeça entrando apertada, firme, uma tentativa de fuga dominada

pelas mãos fortes que seguram os quadris, um bafo quente que chega perto da orelha, um

arrepio que percorre a espinha, o corpo que amolece de luxúria, os peitos rosados e firmes

que o distraem, o caralho que bomba seu cu, a mão que masturba seu pau, a música que

martela em ritmo de safadeza os gemidos altos daquela que gozava na sua boca, o suor de

cheiro contagiante que escorria em suas costas, a força das mãos que o seguravam pelo peito,

o gozo que o domina quase o levando ao desmaio.

Uma pausa à beira do balcão, uma cerveja gelada, o ultimo cigarro, um sorriso no canto da

boca, o corpo ainda treme, as luzes piscam mais lentamente, a música tocando o ritmo das

conversas embriagadas, a porta que o jogava no fim da madrugada, passos lentos na calçada, o

mergulho no breu de um sono pesado.



Lu Metal é uma ativista, feminista, romântica incurável que acredita num mundo onde todos sejam livres, e enquanto isso escreve estórias.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Plus Sexy no pé da serra..........




Nesta sexta feira, dia 10 de junho tivemos o prazer de participar de um 
programa na tv web, o primeiro Reality chamado Eu Plus + da TV Pé da Serra 
com a querida Daphne Andreoni Villaescusa que é produtora de conteúdo, 
idealizadora e apresentadora deste projeto lindo que acompanha o processo de
reeducação fisica e emocional de três gatas Plus Sizes junto com uma 
equipe multidisciplinar de psicologo, personal, coaching, clinico ortomolecular, 
yoga, nutricionista e consultoria de moda.....ufa!!!! só os melhores para cuidar 
das lindas Amanda Campioni, Ana Rosa Ana Rosa K Santos e Samantha Paz, 
que contaram conosco para a realização de um ensaio sensual Plus Sexy com 
direção de Flavia Angi e foto de Keka Estelles. A locação foi na Serra da 
Cantareira em uma casa M A R A V I L H O S A , a casa da Lucy Ribeiro Leite 
Vernaglia, que ainda fez bolo de milho e um café que estavam deliciosos!!!! E o 
melhor de tudo isso é ver o depoimento das meninas!!!! Assista o making off 
feito pelo querido Mario Villaescusa. As Meninas vestem Fique Linda Lingerie.




terça-feira, 7 de junho de 2016

Conto da semana

por Lu Metal 



Casual...........

Uma balada, lugar legal, escurinho, cheio de gente, a música embala os loucos na pista, pessoas na fila do bar, luzes piscando, ela entra só e confiante, aquela noite prometia, amigos a esperavam lá dentro, nada podia dar errado, nada seria como ela planejara, de cerveja na mão, dançando era o único jeito de atravessar a pista, muita gente, gente bonita, um par de olhos castanhos encontrou os dela e ela perdeu o fôlego, ele era muito gato, charmoso a enlaçou numa dança irrecusável, braços fortes, da altura dela, cabelo castanho, barba rala que roçava em sua nuca, a música ficou mais lenta, os corpos mais colados, um perfume amadeirado com cheiro de desejo, a mão ficando boba, ela ficando mole, a pista ficando longe, o beijo ficando quente, as resistências sumindo, as regras também, as mãos dela dentro da camisa, as dele debaixo da saia, a loucura do desejo entorpecendo, nem lembravam que tinha gente em volta, abre o zíper, “quero te chupar” ela diz mordendo a orelha dele, “Vem pro canto” ele diz empurrando seu corpo contra a parede, o pau duro na mão, ela brinca, morde seu pescoço, escorrega, pau grande, gostoso, lambe a cabeça que pulsa na boca, desce a língua pelo tronco do pau, lambendo tudo, ele tem cheiro de tesão, cheiro forte, entorpecente, as bolas passam da mão pra boca, ela lambe e baba tudo, chupa uma, depois a outra, as duas na boca de uma vez, ele treme, bambeia a perna, ela vola a chupar o pau, enquanto ele entra todo na boca, sua língua brinca na cabeçona, ele tá quase gozando, ela para, faz cara de safada, sobe pra falar no seu ouvido, “Agora é sua vez, gostoso”,

“Safada” ele diz gemendo, mordendo de leve o lóbulo da sua orelha, ela suspira, ele vai, a língua quente e gostosa brincando no seu grelo, lambendo rápido, martela num rítmo, como quem come um pêssego ele sorve seu gozo que escorre, a língua entra mais fundo, o nariz mergulha na boceta, o cheiro dela o deixa transtornado, cheiro de sexo, cheiro de vontade, ele a senta na caixa de som, altura boa, certinho pro encaixe, ele a penetra e ela grita, o som alto, as luzes girando, ele bombando forte, as mãos apertando os mamilos, a festa rolando como se eles não existissem, o êxtase chega no ritmo do som, eles tremem juntos, o beijo sela o gozo, eles riem, ele vai ao banheiro, ela vai pro bar, os amigos aparecem, a balada segue.


Lu Metal é uma ativista, feminista, romântica incurável que acredita num mundo onde todos sejam livres, e enquanto isso escreve estórias.