Mais um conto da Lu Metal..........
por Lu Metal
dança e um bar, bastante gente também, alguns poucos, como ele ainda vestidos, meio
tímidos, os outros mais descontraídos se jogavam na pista completamente nus.
Ele observava de um canto do bar, encostado no balcão, uma dose de whisky, um cigarro,
olhos passeando por todo o ambiente, a diversidade bonita dos corpos dançando, sempre foi
um admirador das formas do corpo humano, haviam atrativos em todas elas, os corpos roliços
cheios de texturas e carnes, as formas esguias, os músculos marcados delimitando caminhos,
as peles escuras e brilhantes, as rosadas, corpos lisos de uma graça quase adolescente, outros
peludos, adultos, lascivos, seios fartos, coxas grossas, bunda redonda, aquela dobrinha de
bunda um pouco caída que aparece por trás da buceta deixava ele de queixo caído, gostava de
um corpo maduro, mais disposto a aventuras.
Depois de algumas doses, alguns cigarros, de cuecas, arriscava uns passos de dança circulando
pela pista, sentindo o tesão que emanava daquele misto de cheiros, carícias e suores, a música
os jogava num embolado, a pista se transformava numa almôndega de gente se roçando, mãos
que se esparramavam pelos corpos, a volúpia tomando conta da cabeça, um pau crescendo
junto à bunda, peitos fartos que se enfiavam em sua boca, mãos negras e fortes o abraçando
pelas costas, uma boca carnuda e quente chupando seu pau, uma barba rala roçando o
pescoço, ele lambia uma buceta peluda que vibrava em sua língua, escorria um mel que ele
sorvia como quem chupa um favo, uma mão lhe puxa pelos cabelos, as mesmas que já
estavam brincando no seu corpo, um negro forte e musculoso apresentava seu pau, exitação
vencida pelo tesão que o invadia sentindo outra boca chupando suas bolas, o pau que pulsava
em sua boca em movimentos vigorosos, a água quente da jacuzi os envolvendo em bolhas, um
champagne gelado envolvendo a mente, um dedo entrando no cu, um espasmo de prazer, o
dedo dá lugar pro cacete, a cabeça entrando apertada, firme, uma tentativa de fuga dominada
pelas mãos fortes que seguram os quadris, um bafo quente que chega perto da orelha, um
arrepio que percorre a espinha, o corpo que amolece de luxúria, os peitos rosados e firmes
que o distraem, o caralho que bomba seu cu, a mão que masturba seu pau, a música que
martela em ritmo de safadeza os gemidos altos daquela que gozava na sua boca, o suor de
cheiro contagiante que escorria em suas costas, a força das mãos que o seguravam pelo peito,
o gozo que o domina quase o levando ao desmaio.
Uma pausa à beira do balcão, uma cerveja gelada, o ultimo cigarro, um sorriso no canto da
boca, o corpo ainda treme, as luzes piscam mais lentamente, a música tocando o ritmo das
conversas embriagadas, a porta que o jogava no fim da madrugada, passos lentos na calçada, o
mergulho no breu de um sono pesado.
Lu Metal é uma ativista, feminista, romântica incurável que acredita num mundo onde todos sejam livres, e enquanto isso escreve estórias. |
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