terça-feira, 21 de junho de 2016


Mais um conto da Lu Metal..........




por Lu Metal





A festa acontecia no entorno de uma jacuzi que mais parecia uma piscina, tinha uma pista de

dança e um bar, bastante gente também, alguns poucos, como ele ainda vestidos, meio

tímidos, os outros mais descontraídos se jogavam na pista completamente nus.

Ele observava de um canto do bar, encostado no balcão, uma dose de whisky, um cigarro,

olhos passeando por todo o ambiente, a diversidade bonita dos corpos dançando, sempre foi

um admirador das formas do corpo humano, haviam atrativos em todas elas, os corpos roliços

cheios de texturas e carnes, as formas esguias, os músculos marcados delimitando caminhos,

as peles escuras e brilhantes, as rosadas, corpos lisos de uma graça quase adolescente, outros

peludos, adultos, lascivos, seios fartos, coxas grossas, bunda redonda, aquela dobrinha de

bunda um pouco caída que aparece por trás da buceta deixava ele de queixo caído, gostava de

um corpo maduro, mais disposto a aventuras.

Depois de algumas doses, alguns cigarros, de cuecas, arriscava uns passos de dança circulando

pela pista, sentindo o tesão que emanava daquele misto de cheiros, carícias e suores, a música

os jogava num embolado, a pista se transformava numa almôndega de gente se roçando, mãos

que se esparramavam pelos corpos, a volúpia tomando conta da cabeça, um pau crescendo

junto à bunda, peitos fartos que se enfiavam em sua boca, mãos negras e fortes o abraçando

pelas costas, uma boca carnuda e quente chupando seu pau, uma barba rala roçando o

pescoço, ele lambia uma buceta peluda que vibrava em sua língua, escorria um mel que ele

sorvia como quem chupa um favo, uma mão lhe puxa pelos cabelos, as mesmas que já

estavam brincando no seu corpo, um negro forte e musculoso apresentava seu pau, exitação

vencida pelo tesão que o invadia sentindo outra boca chupando suas bolas, o pau que pulsava

em sua boca em movimentos vigorosos, a água quente da jacuzi os envolvendo em bolhas, um

champagne gelado envolvendo a mente, um dedo entrando no cu, um espasmo de prazer, o

dedo dá lugar pro cacete, a cabeça entrando apertada, firme, uma tentativa de fuga dominada

pelas mãos fortes que seguram os quadris, um bafo quente que chega perto da orelha, um

arrepio que percorre a espinha, o corpo que amolece de luxúria, os peitos rosados e firmes

que o distraem, o caralho que bomba seu cu, a mão que masturba seu pau, a música que

martela em ritmo de safadeza os gemidos altos daquela que gozava na sua boca, o suor de

cheiro contagiante que escorria em suas costas, a força das mãos que o seguravam pelo peito,

o gozo que o domina quase o levando ao desmaio.

Uma pausa à beira do balcão, uma cerveja gelada, o ultimo cigarro, um sorriso no canto da

boca, o corpo ainda treme, as luzes piscam mais lentamente, a música tocando o ritmo das

conversas embriagadas, a porta que o jogava no fim da madrugada, passos lentos na calçada, o

mergulho no breu de um sono pesado.



Lu Metal é uma ativista, feminista, romântica incurável que acredita num mundo onde todos sejam livres, e enquanto isso escreve estórias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário