sexta-feira, 5 de agosto de 2016

O mocinho

por Lu Metal

E daí que ela tá lá, distraída trabalhando, quando apita o celular, mensagem, ela lê, não acredita, lê de novo. Mas o que aquele menino que trabalhou com ela anos antes, estava querendo com aquele xaveco furado?
Um menino bonitinho que ela conheceu quando era estagiário na empresa que ela dirigia, agora cheio de gracinhas e provocações, hummm, até que ele é gostosinho, menino novo, uns vinte e poucos anos e cheio de vigor... ela pensava enquanto digitava uma mensagem em resposta, ela adorava esse tipo de situação, ia dando corda, “E aí menino! Tá a fim de brincadeira? Olha que eu sou das que curte brincar bastante hein?”, ela respondeu a mensagem com um sorrisinho os lábios, já querendo ver qual a resposta do mocinho.

Minutos depois tá lá o aparelho vibrando com a resposta: “Quero brincar de médico”. “Olha que coincidência! Tô precisando mesmo de uma injeção”, respondeu ela rápida e direta, estava cheia de coisas pra fazer naquele dia, e tinha acabado de decidir incluir o item sexo como mais um na listinha de afazeres, “A gente pode marcar uma consulta qualquer dia desses”, respondeu o moço timidamente depois do confronto, “O Dr. atende em domicílio? Quero uma consulta hoje.”, mais umas duas frases trocadas e pronto, logo mais à noite depois do happy hour tava marcada a trepada.

Ela chegou correndo, meio atrasada, meio bêbada, ele a esperava no portão, entraram em casa embolados perdendo as roupas, as vergonhas, o freio, ele a jogou na cama, puxando a calcinha minúscula que ela vestia com os dentes, se afundando na buceta, saboreando cada pedaço que vibrava com o toque de sua língua, a umidade que aumentava juntando-se à saliva que escorria da boca sedenta do rapaz, ela gemendo cada vez mais alto, ele subiu pelo seu corpo lambendo sua barriga, abocanhando os peitos, mordiscando os mamilos, ela estava entregue, seu corpo tremia quando o pau grande, duro como um cassetete, quente e pulsante a penetrava com força, ela grita de tesão, ele a vira, puxa pela cintura no canto da cama, lambe seu cu, deixa a língua passear fazendo-a perder o fôlego, o pau entra deslizando gostoso pra dentro do seu cu, seus corpos se encaixam, se engatam, ela contrai os músculos, ele sente como se fosse uma boca chupando seu pau, geme no seu pescoço, lambe sua orelha, seu pescoço,
suas axilas, um arrepio percorre a espinha, os corpos colados, suados, os movimentos vigorosos, a mãos dele brincando safadamente no grelo, a outra apertando seus mamilos, ela urrando de prazer, mete, mete seu gostoso, ela falava entre gemidos, num malabarismo orgástico, ele foi girando seu corpo mole sem tirar o cacete de dentro de seu cu, cheio de jeito ele a botou de frente, suas pernas esticadas sobre o peitoral malhado, ele massageando as pernas com as pontas úmidas dos dedos, segurando forte seu pé, e lambendo seus dedinhos abertos, torcidos de tesão, o pau bombando forte seu rabo, ela quase a ponto de desmaiar, olhos colados, safados, cúmplices, gozando.
Corpos caídos, exauridos, respiração arfante, tremendo, um momento, um cigarro, gargalhadas e uma despedida sonolenta no fim da madrugada.



Lu Metal é uma ativista, feminista, romântica incurável que acredita num mundo onde todos sejam livres, e enquanto isso escreve estórias.


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