segunda-feira, 9 de maio de 2016

Contos eróticos da Lu metal



Um segredo no centro da cidade



Ele chegou ao local combinado meio desconfiado, uma casa pequena, meio bucólica, feita num estilo que há muito não se via mais, escondida numa vila perdida no centro da cidade, quase um pedacinho de passado trancado no meio da modernidade das construções de concreto. Um portãozinho de ferro que rangia alto ao ser aberto, ele olha à sua volta, nada, nenhuma alma, o lugar parecia meio abandonado, com um pouco mais de medo ele continuou, uma escadinha que descia para um subsolo, poucos degraus, uma porta semi aberta dava para um porão escuro, vazio, ele mal conseguia enxergar os contornos do ambiente, foi entrando com passos curtos, como que tateando para entender o local, a curiosidade estava vencendo o receio, as promessas para aquele encontro o atraiam mais que o medo de que algo ruim pudesse acontecer, ele seguia pela sala, uma luz avermelhada iluminava uma porta, ele seguiu, sua respiração alterada mostrando a apreensão e a ansiedade, pensava nas mensagens recebidas durante a tarde, aquelas promessas o deixaram louco, era isso que empurrava o medo pra longe e fazia seu corpo pulsar na expectativa enquanto atravessava aquela sala escura.

_Hey! Tem alguém aí? – sua voz saia rouca, mais baixo do que pretendia

Chegou até a porta, parou diante do beiral, da parede oposta pendiam algemas, um chicote caído no chão, vários outros assessórios espalhados pelo quarto, em cima de uma cadeira peças de roupa, um espartilho, meias, botas de salto alto, ele deu umas batidinhas na porta, colocando só a cabeça pra dentro do ambiente iluminado fracamente pela luz avermelhada, sentiu algo em suas costas, não deu tempo de reagir, um capuz cobriu seu rosto, braços fortes o seguravam pelo pescoço

_Calma... – ele soltou como um gemido tentando se opor à força que apertava sua garganta – calma... eu fui convidado ... argh, me solta...

Ele tentava se soltar, enxergar alguma coisa por debaixo do capuz, se debatia, conseguiu ver só a pele negra de um antebraço musculoso, o ar faltava, ele era empurrado para dentro do cômodo, jogado no chão.
A porta bateu.

_ Chhhhhh, calma garoto – uma voz sensual falou, ele se viu solto e tirou o capuz, sua garganta doía, não havia ninguém no quarto.

_ Vista-se – a voz ordenou
_Não – ele respondeu num tom ameaçador se levantando do chão – Quero ir embora, abra essa porta ou eu... – tateando seus bolsos ele percebeu estar sem a carteira ou o celular que carregava, ficou mais nervoso ainda – Não vim aqui pra ser roubado – gritou

_Cala boca mocinho, você não é nenhum amador que eu sei – disse a voz num tom debochado – Vista-se ou meus amiguinhos vão fazer isso por você, você quer ajuda, bonitinho?

Ele andou até a porta fechada, forçou para abri-la, mas estava trancada, foi agarrado por trás e puxado, duas figuras fortes, dois negros esculturais o seguravam, sua boca foi amordaçada, sua roupa arrancada, ele foi algemado na parede, os dois o alisavam e caçoavam dele enquanto o vestiam com a roupa de putinha barata, era assim que se referiam a ele agora, putinha barata, ele não se debatia mais, tentava entrar no jogo, pensando numa maneira de escapar dali, não foi esse o combinado, ele marcara com aquela famosa que dançava pra ele quase todas as tardes pela internet, os caras fortes, negros como ébano, suados de tanto fazer força para conte-lo, tinham um cheiro forte, um cheiro tesudo, estavam brincando com ele agora, o viraram de frente para a parede.

_Tá mais calminho agora né bonitinho? – a voz falava perto dele, ele sentiu o hálito quente próximo ao rosto, sua cabeça pressionada contra a parede, várias mãos pelo seu corpo, uma língua no seu cu

_Meninos, podem brincar que eu quero ver essa putinha barata se gemendo toda, disse a voz, estalando um chicote.

Ele a viu sentada numa chaise longue, vestida de um colant, seu corpo esguio delineado pelo couro preto, meia arrastão até a altura das coxas presas por uma liga, as pernas longas, coxas grossas, salto alto, sentava com as pernas abertas, desleixada, com um risinho malvado de canto dos lábios vermelhos, ele foi colocado de bruços sobre a chaise bem à frente dela, seu rosto em meio às suas coxas, dava pra sentir o cheiro da buceta excitada brilhando úmida bem perto de seus olhos, um dos negros segurou sua bunda, abrindo as bochechas e lambendo, aquela língua grande, áspera lambuzava seu cu, ele deu uma gemida e sentiu a cabeça do pau encostando, abrindo espaço para entrar deslizando na baba, ele tentou se mexer mas foi seguro pelo outro negão, esse ainda mais forte, seus músculos rijos como fosse uma estátua de ônix seguravam suas costas.

Ela riu alto e o encarou segurando seu queixo

_Relaxa seu gostoso, relaxa que a brincadeira vai começar – com a outra mão ela segurava o cacete do cara, grande duro, preto, ela brincava batendo na cara dele o pau do nego, aproximava seu rosto forçando a lamber aquele pau, ela lambia junto, suas bocas se tocavam, as mãos grandes do negro segurava suas cabeças incentivando-os a chuparem juntos aquele pau que pulsava mostrando as veias latejantes.

Ele sentiu a dor aguda e prazerosa do pau fodendo seu cu, já estava mole, delirante naquela zoeira toda, o tesão dominava seu corpo, os cheiros, a buceta dela escorrendo gozo enquanto se deliciava no pau do outro cara, a mão empurrando sua cabeça para que a chupasse, o suor do negro escorrendo pelas suas costas.

Eles o deixaram mais livre, e as trocas foram acontecendo, os suores aumentando, os cheiros se misturando, ele agora sentado, gozado, seu pau duro, rosa, grande, cabia inteiro na boca, ela chupava gostoso, com vontade, lambia tudo desde o saco, engolia as bolas dando uma sugada forte, abocanhava a cabeçona que babava dando sinais de que ia explodir de porra. Ela sentou-se por cima dele sentindo o cacete entrando fundo, mas ela queria mais, chamou um dos meninos de ébano para entrar em seu cu, os dois ao mesmo tempo, bombando forte, ela urrava de tesão, quase desmaiando de gozo, ele chupava seus peitos, o nego batia em sua bunda, era muita mão, muita saliva, muita porra, muito tesão.


Ele saiu pelo portão rangente já de madrugada pela vila deserta, caminhando pelo centro da cidade.



Lu Metal é uma ativista, feminista, romântica incurável que acredita num mundo onde todos sejam livres, e enquanto isso escreve estórias.

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