quarta-feira, 18 de maio de 2016

Um final de semana qualquer

 por Lu Metal




Um fim de semana de descanso, finalmente! Toda atrapalhada com mala e mochila ela entrou na recepção da pequena pousada onde iria passar os próximos dois dias, deu um encontrão numa mulher, outra hóspede, talvez, se desculpou meio atordoada com o perfume que sentiu, um breve momento, uma troca de olhares, um arrepio de interesse, “Que gostosa!” pensou olhando-a se afastar. A manhã estava quente, ela não queria perder tempo, Kátia jogou suas coisas no quarto, se trocou e foi para a piscina, sentou-se olhando em volta e percebeu na cadeira ao lado a moça que esbarrou quando chegou, tinha um corpão, redondo, tatuado, seios grandes e olhos azuis, um olhar felino que a instigava. Ela viu que Kátia estava olhando e cumprimentou, seu nome era Cindy, tinha um sorriso provocante, engataram uma conversa deliciosa, dessas que a gente nem vê o tempo passar, o sol forte as levou para o bar e entre drinks e toques a conversa foi relaxando, Kátia percebia que Cindy é daquelas que gosta de insinuações maliciosas, tinha um charme irresistível e envolvente, a fazia se sentir como num embate, a cada momento, a cada gole, a cada gesto dela aumentava em Kátia uma vontade insana, desejo que ia queimando na pele.

Cindy olhava para aquela mulher do outro lado da mesinha, um tipo atlético, traços fortes, lábios carnudos, inteligente e despachada, percebeu de cara o ritmo que queria dar para a ocasião, era rápida de flerte e divertida, e tinha um jeito tão sexy de mexer o drink com a ponta dos dedos finalizando com uma lambida que dava até uma tremida por dentro, estava fazendo um esforço sobre humano para se concentrar na conversa, a bebida já estava dando aquela tonturinha, “Melhor pedir alguma coisa pra comer, não acha?” perguntou meio que interrompendo o rumo da conversa. Elas almoçaram e saíram para uma caminhada, a tarde estava gostosa e a pousada tinha um jardim bastante convidativo.

O perfume inebriante das flores as invadia, o vento quente do fim de tarde, o tesão que ultrapassava os limites saindo dos olhares e se espalhando em carinhos, uma ajeitada de cabelo, a mão que escapa ao controle e passeia pelo rosto, colo, braço e se entrelaça, o caminho tortuoso do jardim que percorria ladeado por árvores, flores e os chalés espalhados pelas vielas, o caminho quente do desejo que as levou para o quarto de Kátia.

Agora o tempo estava fresco, pela janela entrava uma brisa com cheiro de primavera, a porta se fechou com a pressão de seus corpos que se atracaram num beijo demorado, cheio de desejo, as línguas passeando pelas bocas, lábios, a orelha ganhando mordiscadas suaves, as roupas tiradas com pressa, Kátia lambia o corpo de Cindy, sua língua escorregava pelos seus mamilos enquanto as mãos os seguravam com um misto de maciês e força, Cindy se esparramava pela cama, ondas de prazer percorriam todo seu corpo, as mãos safadas de Kátia tiravam vagarosamente sua calcinha, a boca respirava forte chegando na buceta, ela gemeu quando sentiu a língua quente lambendo seu grelo, lambendo toda a sua buceta, mordendo os lábios, deslizando em movimentos firmes e compassados a fazendo escorrer de gozo, ela gritou quando sentiu os dedos entrando pela buceta babada, escorregando e pressionando os pontos certos, a língua a levando à loucura, ela gritava, seu corpo tremia, como se estivesse passando por uma sucessão de orgasmos infinitos, sua mente se desfalecia de tesão, Kátia mordia suas coxas, sua bunda, subia mordiscando e lambendo por toda a sua barriga, Cindy a envolveu num abraço, passeando suas mãos pelas costas dela, arranhado de leve, causando arrepios gemidos em seus ouvidos, seus corpos suando e se enrolando como numa dança de prazer, um tesão cheio de cuidado, que explora todos os sentidos, Cindy lambia os dedos do pé de Kátia olhando-a com uma cara safada, suas unhas arranhando todo o comprimento da perna, as mãos apertando suavemente as coxas os dedos passeando pelo cu, sua boca que descia num cheiro que acabou na buceta, cheiro de gozo doce e suor salgado, a mistura que enchia sua boca de sabores lascivos.
Kátia beijava seu pescoço e sussurrava em sua orelha, as mãos de Cindy seguravam seus seios enquanto ela chupava seus mamilos como quem sorve o suco de uma manga madura, elas estavam totalmente entregues ao tesão, nada mais existia a não ser a descarga elétrica que possuía seus corpos.

Deitadas lado alado, ainda com a respiração arfante elas se entreolharam rindo.


Lu Metal é uma ativista, feminista, romântica incurável que acredita num mundo onde todos sejam livres, e enquanto isso escreve estórias.



Nenhum comentário:

Postar um comentário